Essas coisas, quando caem no sangue, diluem consigo mesmas todos os tremores cardíacos. Essas coisas, nem tão completamente coisas, são corações e corpos, pequenas porções de um universo onde se enterram juntos o desejo e a teatralidade, álibis humanos de uma vida vagamente míope. Essas coisas, nem tão completamente coisas, são como silêncios e palavras: um eclipsa o outro.
Maurício Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário