(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...
Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo para depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?...
sábado, novembro 25, 2017
sexta-feira, novembro 24, 2017
quinta-feira, novembro 23, 2017
quarta-feira, novembro 22, 2017
terça-feira, novembro 21, 2017
O Tempo
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante tudo vai ser diferente.
Roberto Pompeu de Toledo
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante tudo vai ser diferente.
Roberto Pompeu de Toledo
segunda-feira, novembro 20, 2017
Sou a alma que ontem nasceu no mundo.
Sou filha da África,
Dos olhos de pérolas,
Do sorriso de marfim,
Dos sons dos atabaques em noite de luar,
Da roda de capoeira,
Do jongo ao maculelê.
Sou da raça que irradia perfume de alegria.
Sou semente da história humana,
De vida apesar de tanta dor.
Dos canaviais e senzalas,
Das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas.
Podem tirar a minha vida,
Menos o direito de sonhar,
De ter esperança…
De lutar por dignidade e respeito,
Nem que seja em grito mudo,
Clamando por igualdade e justiça,
E de acreditar num amanhã melhor.”
Sou filha da África,
Dos olhos de pérolas,
Do sorriso de marfim,
Dos sons dos atabaques em noite de luar,
Da roda de capoeira,
Do jongo ao maculelê.
Sou da raça que irradia perfume de alegria.
Sou semente da história humana,
De vida apesar de tanta dor.
Dos canaviais e senzalas,
Das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas.
Podem tirar a minha vida,
Menos o direito de sonhar,
De ter esperança…
De lutar por dignidade e respeito,
Nem que seja em grito mudo,
Clamando por igualdade e justiça,
E de acreditar num amanhã melhor.”
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