Declaração a liberdade.
sábado, novembro 08, 2014
Seguir
viagem
Viajar! Perder Países
Ser outro constantemente
Por a Alma não ter raízes
De viver de ver somente
Não pertencer nem a mim
Ir em frente, Ir a seguir
A ausência de ter um fim
E da ânsia de o conseguir
Viajar assim é viagem
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem
O resto é só terra e céu
Fernando
Pessoa
sexta-feira, novembro 07, 2014
Olá amigos vamos refletir hoje nossa reflexão
aborda a morte....se medo, mas como a nosso certeza absoluta, que nosso
corpo um dia vai morrer.
Não há nada mais irrecuperável que um cadáver... E fomos nós!
A frase, o ser que vínhamos encontrando e perdendo, desde a infância, dá com o ponto e se completa. Formará sentido?
Venite corazón... Venite, venite!
A morte... A morte é um fim elegante para o envelhecimento. Deixa que venha, deixa.
Não fiques te encolhendo com medo de sentir dor, mesmo sentindo. Não lamentes os filmes que não possas ver na semana, o almoço de domingo no Pampulha, não receies que a hora já está chegando. Não receies. Estás vivo, vive! Vive sem medo de viver até o "páre".
Levanta da cadeira, da cama, acompanha a Madonna na TV... Dança, mesmo que apenas mentalmente. Dança, faz um gesto! Gasta uma nota! Telefona pro Bisol, a amizade sempre ganha o dia.
Continua sendo o que podes ser, a ousar, a usar-te. Que quando não der mais, apenas morrerás. Enfim, tendo a elegância de não dar palpites, não se queixar, não exigir dos outros.
O cupim que termine com os móveis e os imóveis abriguem novas gerações!
De existir de mil páginas esboçadas que, findas, podiam funcionar. De poemas que talvez tomassem jeito. De mulheres que te acharam ou achariam possível. Pois as que amaste, amaste: foi para sempre!
Venite, venite, venite corazón!
A vida... A vida nos foi dada, nós temos que devolver. Foi o que pudemos fazer, aceita!
Paulo Hecker Filho
terça-feira, novembro 04, 2014
Hoje um manha cinza abordaremos a mídia e a mediocracia
Meios de comunicação
Nada mais surpreendente do que ver com que facilidade a maioria é governada pela minoria.
É observar ao longo da história a submissão implícita com que os homens sujeitam seus sentimentos e paixões aos de seus governantes.
De que modo se realiza esse prodígio?
Como são os governados que detêm a força (apenas eles, a maioria, não sabem disso!).
Os governantes nada têm por respaldo senão a opinião pública.
É somente na opinião pública que se fundamentam os governos, desde os mais despóticos e militarizados até os mais liberais e populares.
Não é, por isso, estranho o quanto mentem os poderosos com a ajuda dos meios de comunicação.
segunda-feira, novembro 03, 2014
Gilberto Freyre escreveu isso em 1926.....Seria
um aviso para 2014
O outro Brasil que
vem aí
Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os
passos de outro Brasil que vem aí mais tropical, mais fraternal mais
brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados terá
as cores das produções e dos trabalhos.
Os homens desse Brasil em vez das cores das três
raças terão as cores das profissões e regiões.
As mulheres do Brasil em vez das cores boreais terão
as cores variamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero
o Brasil, todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor o preto, o pardo,
o roxo e não apenas o branco e o semibranco.
Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil
Lenhador, lavrador, pescador, vaqueiro, marinheiro, funileiro, carpinteiro
contanto que seja digno do governo do Brasil que tenha olhos para ver pelo
Brasil, ouvidos para ouvir pelo Brasil
coragem de morrer pelo Brasil ânimo de viver pelo Brasil mãos para
agir pelo Brasil mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos
Brasis mãos de engenheiro que lidem com e tratores europeus e norte-americanos
a serviço do Brasil mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem
trabalhar).
mãos livres, mãos criadoras, mãos fraternais de todas as cores, mãos
desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos, sem Irineus, sem Maurícios
de Lacerda.
Sem mãos de jogadores nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores, pretas, brancas, pardas, roxas, morenas, de
artistas de escritores de operários de lavradores de pastores de mães criando
filhos de pais ensinando meninos de padres benzendo afilhados de mestres
guiando aprendizes de irmãos ajudando irmãos mais moços de lavadeiras lavando de
pedreiros edificando de doutores curando de cozinheiras cozinhando de vaqueiros
tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras brancas, morenas, pretas, pardas, roxas, tropicais, sindicais,
fraternais.
Eu ouço as vozes eu vejo as cores eu sinto os passos desse Brasil que
vem aí.
domingo, novembro 02, 2014
Temos um grande assunto a tratar aqui:
A
felicidade!...
... ou, ao menos, ser o menos infeliz
que se possa neste mundo.
Eu não poderia suportar que me dissessem
que quanto mais se pensa, mais se é infeliz. Isso vale em relação às pessoas
que pensam mal. Não estou falando das pessoas que pensam mal dos outros, o que
pode ser divertido, mas... Tragicamente divertido!
Falo daqueles que pensam de maneira
errada, dos que rearranjam os seus preconceitos e julgam estar... pensando!
Estes, sim, merecem compaixão, porque têm uma doença da alma, e toda doença é
um estado triste. Infeliz.
Amo as pessoas que pensam de forma
correta, mesmo aquelas que pensam de maneira diferente de mim.
Pensar, meus amigos, é um ato que põe em
dúvida a estrutura de tudo!
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