Aprendi que o tempo não cura uma ferida, mas de alguma forma, de um jeito misericordioso diminui o tamanho dela.
88 Minutos
sábado, março 26, 2016
sexta-feira, março 25, 2016
A velhice
O tempo é implacável sobre nossos ombros
O sol que se pos por trás de nossos ombros não levou apenas uns dias levou o mais precioso dos elementos da Terra e de nossa natureza humana o tempo.
Mas pensando bem como é bom ter na memória as lembranças vivas do ontem
As experiências de uma vida inteira, a vida!?
Mas me encontro aqui em um hospital público e percebo que toda a dignidade que construir durante todo tempo da minha vida já não existe mais.
O tempo é implacável sobre nossos ombros
O sol que se pos por trás de nossos ombros não levou apenas uns dias levou o mais precioso dos elementos da Terra e de nossa natureza humana o tempo.
Mas pensando bem como é bom ter na memória as lembranças vivas do ontem
As experiências de uma vida inteira, a vida!?
Mas me encontro aqui em um hospital público e percebo que toda a dignidade que construir durante todo tempo da minha vida já não existe mais.
quinta-feira, março 24, 2016
quarta-feira, março 23, 2016
Em teus desejos me encontro e realizo os mais libidinosos sentimentos em devaneios.
Não há frustrações e nem decepções... Sou realizado ao teu lado e com a força de nossos sentimentos a felicidade nos encontrará.
Tua voz singela canta a trova com a doçura que possui, traz-me o regozijo e tenho mais certeza a cada segundo... Que te amo mais e mais.
Julio Aukay
Não há frustrações e nem decepções... Sou realizado ao teu lado e com a força de nossos sentimentos a felicidade nos encontrará.
Tua voz singela canta a trova com a doçura que possui, traz-me o regozijo e tenho mais certeza a cada segundo... Que te amo mais e mais.
Julio Aukay
terça-feira, março 22, 2016
Um Beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
Ou talvez o pior...Glória e tormento,
Contigo à luz subi do firmamento,
Contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
Queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
E do teu gosto amargo me alimento,
E rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
Batismo e extrema-unção, naquele instante
Por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-te o ardor, e o crepitar te escuto,
Beijo divino! e anseio, delirante,
Na perpétua saudade de um minuto...
Olavo Bilac
Foste o beijo melhor da minha vida,
Ou talvez o pior...Glória e tormento,
Contigo à luz subi do firmamento,
Contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
Queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
E do teu gosto amargo me alimento,
E rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
Batismo e extrema-unção, naquele instante
Por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-te o ardor, e o crepitar te escuto,
Beijo divino! e anseio, delirante,
Na perpétua saudade de um minuto...
Olavo Bilac
segunda-feira, março 21, 2016
Os antigos retratos de parede
Não conseguem ficar por longo tempo abstratos.
Às vezes os seus olhos te fitam, obstinados.
Porque eles nunca se desumanizam de todo.
Jamais te voltes para trás de repente:
Poderias pegá-los em flagrante.
Não, não olhes nunca!
O melhor é cantares cantigas loucas e sem fim...
Sem fim e sem sentido...
Dessas que a gente inventava para enganar a solidão
dos caminhos sem lua.
Mario Quintana
Não conseguem ficar por longo tempo abstratos.
Às vezes os seus olhos te fitam, obstinados.
Porque eles nunca se desumanizam de todo.
Jamais te voltes para trás de repente:
Poderias pegá-los em flagrante.
Não, não olhes nunca!
O melhor é cantares cantigas loucas e sem fim...
Sem fim e sem sentido...
Dessas que a gente inventava para enganar a solidão
dos caminhos sem lua.
Mario Quintana
domingo, março 20, 2016
Despedida
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Cecília Meireles
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Cecília Meireles
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