sexta-feira, novembro 07, 2014

Olá amigos vamos refletir hoje nossa reflexão aborda a morte....se medo, mas como a nosso certeza absoluta, que nosso corpo um dia vai morrer.

Eu ainda não topei pessoalmente com a morte, apesar da idade. Talvez porque, em princípio, eu conte com ela. É uma solução ao que somos ao acabar com o corpo pelo qual somos.
Não há nada mais irrecuperável que um cadáver... E fomos nós!
A frase, o ser que vínhamos encontrando e perdendo, desde a infância, dá com o ponto e se completa. Formará sentido?
Venite corazón... Venite, venite!
A morte... A morte é um fim elegante para o envelhecimento. Deixa que venha, deixa. 
Não fiques te encolhendo com medo de sentir dor, mesmo sentindo. Não lamentes os filmes que não possas ver na semana, o almoço de domingo no Pampulha, não receies que a hora já está chegando. Não receies. Estás vivo, vive! Vive sem medo de viver até o "páre".
Levanta da cadeira, da cama, acompanha a Madonna na TV... Dança, mesmo que apenas mentalmente. Dança, faz um gesto! Gasta uma nota! Telefona pro Bisol, a amizade sempre ganha o dia.
Continua sendo o que podes ser, a ousar, a usar-te. Que quando não der mais, apenas morrerás. Enfim, tendo a elegância de não dar palpites, não se queixar, não exigir dos outros.
O cupim que termine com os móveis e os imóveis abriguem novas gerações!
De existir de mil páginas esboçadas que, findas, podiam funcionar. De poemas que talvez tomassem jeito. De mulheres que te acharam ou achariam possível. Pois as que amaste, amaste: foi para sempre!
Venite, venite, venite corazón!
A vida... A vida nos foi dada, nós temos que devolver. Foi o que pudemos fazer, aceita!
Paulo Hecker Filho

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